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By Ferramentas Blog

Bancos Recaro no Niva


Depois de muito procurar encontrei jogados em uma tapeçaria dois bancos Recaro com a forração em péssimo estado, mas com os mecanismos funcionando perfeitamente. Em posse dos bancos, desmontei, limpei, lubrifiquei os mecanismos, adaptei puxadores e acabamentos plásticos e contratei o serviço de forração, optando pelo corvin preto semelhante ao couro. O resultado final ficou satisfatório, já que consegui bancos confortáveis e bonitos sem gastar muito dinheiro.



A adaptação no Niva.

Foi necessário confeccionar uma chapa retangular com oito furos. Os quatro localizados nas extremidades da chapa serviram para fixá-la na base original do assoalho.


Os demais furos foram usados para fixar a chapa a parte frontal do suporte do banco Recaro, através de dois grampos de fixação em "U".




Nas extremidades traseiras dos bancos, instalei duas barras roscadas com 10mm de diâmetro que facilitaram a regulagem de inclinação dos assentos.  Uma vez determinada a altura ideal, o conjunto foi preso ao assoalho do carro através de porcas e arruelas, sobre e sob o assoalho. Observe que uma chapa de aço com 3mm de espessura foi usada para receber e distribuir o peso no assoalho.




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Pneus 195/75/16 no Niva


I M P O R T A N T E

Antes de comprar pneus para seu Niva, não deixe de ver a comparação entre as medidas 195/75/16 e 215/65/16. 


O pneu original para o Niva é a medida 6.95/R16, porem a empresa Maggion que fabricava esse modelo deixou de produzi-lo e as opções se tornaram muito restritas, especialmente para aqueles que não pretendem mexer na suspensão ou cortar e rebater os para-lamas do carro.

Desconsiderando a busca por desempenho em trilhas pesadas e o apelo visual que pneus grandes agregam a um jipe, penso que adaptar pneus muito maiores do que a medida original sem antes preparar o carro para recebe-los, com certeza deve aumentar o esforço sobre alguns componentes mecânicos da suspensão, etc. e provocar quebras mais frequentes e, além disso, por serem mais largos e pesados também tendem piorar o desempenho do carro, especialmente em subidas longas, refletindo diretamente no consumo de combustível e, quanto maiores forem os pneus, mais acentuados são os efeitos colaterais. Opinião pessoal, existem controvérsias.

Vale mencionar que ao se levantar excessivamente a suspensão do carro,  o ângulo de trabalho das homocineticas é alterado e isso pode antecipar danos as mesmas. Na verdade, as esferas acostumadas a trabalharem numa determinada posição na pista da homocinética são forçadas a mudar para uma nova posição e  isso pode provocar o aparecimento de estalos e teoricamente evoluir para a quebra da peça. Talvez em homocinéticas novas ou retificadas esse problema não ocorra devido à inexistência da pista já desgastada.

Voltando às opções de pneus disponíveis para o Niva, acabei comprando o pneu pré-moldado fabricado pela empresa Genius Tyres, modelo 1001, montado na carcaça 195/75/R16 com perfil 60%OFF – 40%ON, o qual se mostrou uma opção viável para o Niva.

Considerações

• Mesmo sendo pneus maiores que os originais, resolvi não levantar a suspensão pelos motivos acima mencionados, porem se sua intenção é vencer erosões que exijam grandes cursos de suspensão o ideal é levantar a suspensão e ou retrabalhar os paralamas para evitar que esses pneus toquem na  lataria.

• Apesar de serem pneus radiais de carga, originalmente usado no utilitário Iveco, a suspensão permaneceu macia e achei o carro até mais prazeroso de guiar;

• A direção mecânica original não ficou mais pesada com o carro em movimento, mas piorou com o carro parado e em manobras;

• Em velocidades maiores a estabilidade do carro piorou um pouco;

• Em terrenos planos e subidas brandas (cidade/estrada) o desempenho do carro se manteve;

• Em subidas mais acentuadas e longas (cidade/estrada), o desempenho piorou um pouco, mais nada muito acentuado;

• O consumo se manteve;

• O visual ficou mais agressivo e bonito;

• O Desempenho Off-Road ficou excelente, com ressalva a limitação a grandes erosões pela maior altura dos pneus.







I M P O R T A N T E

Antes de comprar pneus para seu Niva, não deixe de ver a comparação entre as medidas 195/75/16 e a 215/65/16. 



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Ventoinha elétrica para o radiador do Niva


Nivas equipados com motor AP necessitam de ventoinha elétrica para ventilar o radiador quando a vazão natural de ar frontal do carro não é suficiente para manter a temperatura da água na saída do radiador (na parte baixa do radiador) em torno de aproximadamente 90°C

Optei pela ventoinha elétrica do Monza com ar condicionado,  a qual possui excelente vazão e tamanho ideal para o radiador do Niva, alem da adaptação ficar bastante simples. É necessário confeccionar apenas  quatro suportes para fixar a ventoinha diretamente  no radiador original do Niva, vejam as fotos. 




Um acessório indispensável é usar um defletor para melhorar o direcionamento do fluxo de ar para as aletas do radiado otimizando muito a performance do sistema de ventilação.




As ligações elétricas para acionar a ventoinha devem ser feitas com cabos com seção não inferior a 6 mm2 e o fusível de proteção do circuito necessariamente deve proteger toda extensão do cabo. Como o termostato (ceboliha) fica posicionado na parte inferior do radiador, ou seja, sujeito água, lama, etc., uma providencia preventiva é não usar terminais de encaixe e sim soldar os cabos diretamente nos pinos do termostato  e isola-los com tubo termoencolhivel.

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Aferição de consumo no Niva


Materiais necessários:

•  Garrafa Pet de dois litros.
• Dois metros de mangueira transparente (Própria para combustível)



Procedimento

1 – Fazer dois furos na tampa da garrafa, sendo um para introduzir a mangueira e o outro para permitir a entrada de ar durante o consumo do combustível. Tenha o cuidado de posicionar a extremidade da mangueira o mais rente possível do fundo da garrafa de forma a possibilitar o bombeamento total do combustível;



2 – Conectar a mangueira à bomba, preferencialmente na entrada do filtro de combustível;

3 – Obstruir o retorno de combustível para o tanque, caso este exista. Há situações onde o retorno é pelo desborbulhador e outros diretamente no carburador.

4 – Zerar o Hodômetro, ligar o motor e só começar a locomoção quando visualizar fluxo de combustível pela mangueira transparente.



5 – Dirigir normalmente o carro ate o termino do o combustível. É provável que acabe por completo na garrafa e mangueira, mas o motor só deve morrer quando a cuba do carburador secar, momento adequado para fazer o calculo do consumo.

O teste foi feito na cidade, sem trafego intenso e com condução de forma preventiva. O  Niva estava com pneus originais medida 6.95, motor VW AP1.8, carburador Webber LTDZ  e  ponto do distribuidor em aproximadamente 12 graus. O consumo registrado foi de 9 km/l que pode ser considerado excelente para os padrões de consumo do Niva, que dependendo dos pneus, carburação, etc.. varia entre 5 a 7,5 Km/l.

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Cilindro de freio nacional na roda traseira do Niva.


O cilindro de freio aqui proposto é de fabricação nacional e uma peça Plug-in-Play, ou seja, não precisa de nenhum ajuste para ser instalado no lugar do cilindro original. Eu tenho usado este modelo de cilindro em meu Niva já a mais de 10 anos e sem nenhum problema até então, mas, por se tratar de um componente do freio e por não ser original do carro, o Blog não se responsabiliza por eventuais problemas, a decisão é pessoal e cada um deve avaliar os riscos, etc., inclusive, olhando apenas pela ótica financeira, diria que é questionável optar pela nacionalização, já que a peça original é igualmente barata.
Particularmente eu preferi o modelo nacional devido a facilidade de encontrar o cilindro da linha Fiat a pronta entrega em qualquer loja de auto peças e também pela procedência confiável, atrás de marcas conceituadas no mercado nacional, dai a minha escolha.

Sugiro que antes de comprar o cilindro, você leve o modelo original na loja para comparar e assim evitar erros. Atente-se ao passo da rosca da peça que deverá ser igual ao do cilindro original. Tentar apertar o conector hidráulico com rosca incompatível, pode danificar o conector original do tubinho de freio do Niva.

Especificação do Cilindro:

Modelos:

  • Modelo: LE/LD D.19 – RCCR 0140.0 - Marca: Varga
  • Modelo: 005760  -  Marca: ATE
  • Modelo: C-3355  -  Marca: Controil

Cilindro de freio original do Niva

Cilindro de Freio Nacional Modelo RCCR 0140.0 - Marca: Varga

Cilindro de Freio Nacional Modelo RCCR 0140.0 - Marca: Varga

Cilindro de Freio Nacional Modelo RCCR 0140.0 - Marca: Varga

Cilindro de Freio Nacional Modelo RCCR 0140.0 - Marca: Varga

Cilindro Nacional Modelo 005760 - Marca: ATE

Segurança: Três pontos de apoio, dois cavaletes e um macaco hidráulico

O vídeo a seguir mostra todos os detalhes referentes a troca do cilindro, inclusive a sangria hidráulica e demais detalhes desse trabalho de manutenção.








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Troca dos prisioneiros das caixas do Niva


As caixas de transferência e cambio do Niva são fixas ao carro através de prisioneiros soldados no assoalho. Na verdade existem oito prisioneiros, quatro fixam a caixa de transferência e outros quatro o suporte da caixa de cambio. É fato que os Nivas apresentam certo nível de vibrações nas caixas e este comportamento acaba comprometendo a integridade  dos prisioneiros, os quais devem ser trocados, porem, o trabalho corretivo deve ser bastante criterioso e preciso para não influenciar negativamente no alinhamento das caixas.





Prisioneiros da caixa de cambio.


01 – Retirar as porcas e cortar os prisioneiros o mais rente possível do assoalho;

02 - Utilizar um punção para marcar exatamente o centro do prisioneiro;

03 - Fazer o furo de baixo para cima com um broca de 4 mm;

04 - Observar se o furo esta precisamente no centro do prisioneiro e passar a broca de 6 mm;

05 - Passar a ultima broca de 8 mm, repetindo a operação para os demais prisioneiros;


06 - Providenciar parafusos Allen de 8 x 50 mm e uma chapa de aço de 3 mm de espessura;

07 - Confeccionar duas peças com a chapa de aço no tamanho aproximado de 130 x 30 mm, as quais serão usadas sobre o assoalho como apoio para os parafusos Allen;

08 - Marcar as chapas e furá-las com uma broca de 8 mm;

09 - Passar os parafusos pelos furos da chapa e soldar as cabeças dos parafusos na chapa;

10 - Colocar a peça de cima para baixo de maneira que a chapa fique sobre o assoalho;






11 - Providenciar arruelas reforçadas de 8 mm e porcas Parlock para um aperto eficiente;



Prisioneiros da caixa de reduzida.

Para substituir os prisioneiros da caixa de redução existe o inconveniente do suporte do banco frontal atrapalhar a colocação da chapa sobre o assoalho, conforme descrito acima no item 07. Para sanar tal dificuldade e evitar mexer no suporte do banco, foi necessário não soldar os parafusos na chapa de apoio e sim usar uma barra roscada de aço presa com porcas sobre e sob o assoalho.

1 - Retirar os coxins para ter acesso aos prisioneiros;

2 - Cortar o prisioneiro o mais rente possível do assoalho;

3 - Utilizar um punção e marcar exatamente o centro do parafuso cortado;

3 - Furar de baixo para cima com um broca de 4 mm;

4 - Observar se o furo esta precisamente no centro e passe uma broca de 6 mm. Corrija se necessário;

5 - Passar um broca de 7 mm e em seguida passar o macho de 8 mm fazendo rosca no assoalho;

6 - Repetir a operação para os demais prisioneiros;

7 - Providenciar prisioneiros de 8 x 50 mm e chapa de aço de 3 mm de espessura;

8 - Confeccionar duas peças com a chapa de aço no tamanho aproximado de 130 x 30 mm as quais serão usadas sobre o assoalho como apoio;

9 - Transferir a posição dos furos do assoalho para as chapas e fure-as, usando a broca de 8 mm;

10 - Rosquear no assoalho de baixo para cima os prisioneiros e trave com cola anaeróbia;

11 - Encaixar a chapa pôr cima. Você terá que trabalhar o suporte do banco para conseguir passar a chapa;

12 - Colocar arruela reforçada e porca Parlock nos prisioneiros sobre a chapa e apertar;

13 - Colocar os coxins novamente na caixa de redução e travar usando arruelas e porca Parlock.

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