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By Ferramentas Blog
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Pneus 195/75/16 no Niva


I M P O R T A N T E

Antes de comprar pneus para seu Niva, não deixe de ver a comparação entre as medidas 195/75/16 e 215/65/16. 


O pneu original para o Niva é a medida 6.95/R16, porem a empresa Maggion que fabricava esse modelo deixou de produzi-lo e as opções se tornaram muito restritas, especialmente para aqueles que não pretendem mexer na suspensão ou cortar e rebater os para-lamas do carro.

Desconsiderando a busca por desempenho em trilhas pesadas e o apelo visual que pneus grandes agregam a um jipe, penso que adaptar pneus muito maiores do que a medida original sem antes preparar o carro para recebe-los, com certeza deve aumentar o esforço sobre alguns componentes mecânicos da suspensão, etc. e provocar quebras mais frequentes e, além disso, por serem mais largos e pesados também tendem piorar o desempenho do carro, especialmente em subidas longas, refletindo diretamente no consumo de combustível e, quanto maiores forem os pneus, mais acentuados são os efeitos colaterais. Opinião pessoal, existem controvérsias.

Vale mencionar que ao se levantar excessivamente a suspensão do carro,  o ângulo de trabalho das homocineticas é alterado e isso pode antecipar danos as mesmas. Na verdade, as esferas acostumadas a trabalharem numa determinada posição na pista da homocinética são forçadas a mudar para uma nova posição e  isso pode provocar o aparecimento de estalos e teoricamente evoluir para a quebra da peça. Talvez em homocinéticas novas ou retificadas esse problema não ocorra devido à inexistência da pista já desgastada.

Voltando às opções de pneus disponíveis para o Niva, acabei comprando o pneu pré-moldado fabricado pela empresa Genius Tyres, modelo 1001, montado na carcaça 195/75/R16 com perfil 60%OFF – 40%ON, o qual se mostrou uma opção viável para o Niva.

Considerações

• Mesmo sendo pneus maiores que os originais, resolvi não levantar a suspensão pelos motivos acima mencionados, porem se sua intenção é vencer erosões que exijam grandes cursos de suspensão o ideal é levantar a suspensão e ou retrabalhar os paralamas para evitar que esses pneus toquem na  lataria.

• Apesar de serem pneus radiais de carga, originalmente usado no utilitário Iveco, a suspensão permaneceu macia e achei o carro até mais prazeroso de guiar;

• A direção mecânica original não ficou mais pesada com o carro em movimento, mas piorou com o carro parado e em manobras;

• Em velocidades maiores a estabilidade do carro piorou um pouco;

• Em terrenos planos e subidas brandas (cidade/estrada) o desempenho do carro se manteve;

• Em subidas mais acentuadas e longas (cidade/estrada), o desempenho piorou um pouco, mais nada muito acentuado;

• O consumo se manteve;

• O visual ficou mais agressivo e bonito;

• O Desempenho Off-Road ficou excelente, com ressalva a limitação a grandes erosões pela maior altura dos pneus.







I M P O R T A N T E

Antes de comprar pneus para seu Niva, não deixe de ver a comparação entre as medidas 195/75/16 e a 215/65/16. 



Para saber muito mais sobre o Niva, convido você a se inscrever em meu canal do YouTube.




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Pneu 215/65/16


Pneus para o Niva


Aferição de consumo no Niva


Materiais necessários:

•  Garrafa Pet de dois litros.
• Dois metros de mangueira transparente (Própria para combustível)



Procedimento

1 – Fazer dois furos na tampa da garrafa, sendo um para introduzir a mangueira e o outro para permitir a entrada de ar durante o consumo do combustível. Tenha o cuidado de posicionar a extremidade da mangueira o mais rente possível do fundo da garrafa de forma a possibilitar o bombeamento total do combustível;



2 – Conectar a mangueira à bomba, preferencialmente na entrada do filtro de combustível;

3 – Obstruir o retorno de combustível para o tanque, caso este exista. Há situações onde o retorno é pelo desborbulhador e outros diretamente no carburador.

4 – Zerar o Hodômetro, ligar o motor e só começar a locomoção quando visualizar fluxo de combustível pela mangueira transparente.



5 – Dirigir normalmente o carro ate o termino do o combustível. É provável que acabe por completo na garrafa e mangueira, mas o motor só deve morrer quando a cuba do carburador secar, momento adequado para fazer o calculo do consumo.

O teste foi feito na cidade, sem trafego intenso e com condução de forma preventiva. O  Niva estava com pneus originais medida 6.95, motor VW AP1.8, carburador Webber LTDZ  e  ponto do distribuidor em aproximadamente 12 graus. O consumo registrado foi de 9 km/l que pode ser considerado excelente para os padrões de consumo do Niva, que dependendo dos pneus, carburação, etc.. varia entre 5 a 7,5 Km/l.

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Troca dos prisioneiros das caixas do Niva


As caixas de transferência e cambio do Niva são fixas ao carro através de prisioneiros soldados no assoalho. Na verdade existem oito prisioneiros, quatro fixam a caixa de transferência e outros quatro o suporte da caixa de cambio. É fato que os Nivas apresentam certo nível de vibrações nas caixas e este comportamento acaba comprometendo a integridade  dos prisioneiros, os quais devem ser trocados, porem, o trabalho corretivo deve ser bastante criterioso e preciso para não influenciar negativamente no alinhamento das caixas.





Prisioneiros da caixa de cambio.


01 – Retirar as porcas e cortar os prisioneiros o mais rente possível do assoalho;

02 - Utilizar um punção para marcar exatamente o centro do prisioneiro;

03 - Fazer o furo de baixo para cima com um broca de 4 mm;

04 - Observar se o furo esta precisamente no centro do prisioneiro e passar a broca de 6 mm;

05 - Passar a ultima broca de 8 mm, repetindo a operação para os demais prisioneiros;


06 - Providenciar parafusos Allen de 8 x 50 mm e uma chapa de aço de 3 mm de espessura;

07 - Confeccionar duas peças com a chapa de aço no tamanho aproximado de 130 x 30 mm, as quais serão usadas sobre o assoalho como apoio para os parafusos Allen;

08 - Marcar as chapas e furá-las com uma broca de 8 mm;

09 - Passar os parafusos pelos furos da chapa e soldar as cabeças dos parafusos na chapa;

10 - Colocar a peça de cima para baixo de maneira que a chapa fique sobre o assoalho;






11 - Providenciar arruelas reforçadas de 8 mm e porcas Parlock para um aperto eficiente;



Prisioneiros da caixa de reduzida.

Para substituir os prisioneiros da caixa de redução existe o inconveniente do suporte do banco frontal atrapalhar a colocação da chapa sobre o assoalho, conforme descrito acima no item 07. Para sanar tal dificuldade e evitar mexer no suporte do banco, foi necessário não soldar os parafusos na chapa de apoio e sim usar uma barra roscada de aço presa com porcas sobre e sob o assoalho.

1 - Retirar os coxins para ter acesso aos prisioneiros;

2 - Cortar o prisioneiro o mais rente possível do assoalho;

3 - Utilizar um punção e marcar exatamente o centro do parafuso cortado;

3 - Furar de baixo para cima com um broca de 4 mm;

4 - Observar se o furo esta precisamente no centro e passe uma broca de 6 mm. Corrija se necessário;

5 - Passar um broca de 7 mm e em seguida passar o macho de 8 mm fazendo rosca no assoalho;

6 - Repetir a operação para os demais prisioneiros;

7 - Providenciar prisioneiros de 8 x 50 mm e chapa de aço de 3 mm de espessura;

8 - Confeccionar duas peças com a chapa de aço no tamanho aproximado de 130 x 30 mm as quais serão usadas sobre o assoalho como apoio;

9 - Transferir a posição dos furos do assoalho para as chapas e fure-as, usando a broca de 8 mm;

10 - Rosquear no assoalho de baixo para cima os prisioneiros e trave com cola anaeróbia;

11 - Encaixar a chapa pôr cima. Você terá que trabalhar o suporte do banco para conseguir passar a chapa;

12 - Colocar arruela reforçada e porca Parlock nos prisioneiros sobre a chapa e apertar;

13 - Colocar os coxins novamente na caixa de redução e travar usando arruelas e porca Parlock.

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Desborbulhador no Niva




Em carburadores que não tem conexão de retorno de combustível para o tanque, o uso de um desborbulhador é sem dúvida uma boa prática e inclusive era item de fábrica em alguns veículos mais antigos. Trata-se de um componente bastante simples, compreendendo de um pequeno reservatório contendo entrada, saída e retorno de combustível para o tanque. 


A principal função do desborbulhador, como o nome sugere, é eliminar bolhas de ar criadas no processo de bombeamento e melhorar a estabilidade da pressão no sistema, pois excessos são aliviados para o retorno, preservando assim os componentes internos do carburador e da bomba de combustível.

Uma situação crítica e, portanto, com alta geração de bolhas de ar ocorre durante trânsito intenso, muito lento e com temperatura ambiente elevada. Neste cenário, dois fatores seriam preponderantes para a formação de mais bolhas de ar; o primeiro seria o baixo fluxo de ar frontal no carro que ocasionaria maior irradiação de calor do motor para a bomba,  elevando a temperatura do  combustível e consequente aumentando a formação de bolhas; o segundo, esse bem mais relevante, seria que o baixo consumo de combustível manteria a válvula agulha da cuba do carburador por mais tempo fechada, interrompendo a vazão o que pode superaquecer o combustível retido no interior da bomba. Em casos mais extremos a bomba pode cavitar e gerar falhas na alimentação de combustível para o motor. Com o uso do desborbulhador esta situação não ocorre já que sempre vai existir fluxo de combustível pela bomba e a consequente troca de calor constante, evitando assim o problema em qualquer situação de trânsito.

I N S T A L A Ç Ã O


O ideal é instalar o desborbulhador um pouco acima do nível do carburador. Optei por criar um suporte e fixa-lo atrás do duto de ar do sistema de ventilação, próximo ao mecanismo de trava do capô. Aproveitei este suporte para prender o filtro de combustível e assim melhorar o acesso e deixar as mangueiras mais organizadas e principalmente, longe do calor do motor. Para maior durabilidade das mangueiras sugiro usar o modelo que equipa carros com injeção eletrônica, as quais suportam temperaturas e pressões maiores.  Em relação ao local de instalação escolhido, vale dizer que o mecanismo de trava do capô do meu Niva estava em desuso e desativado, o que, no meu caso, facilitou bastante a montagem. Na hipótese desse mecanismo de trava estar em uso, será necessário maior atenção com a mangueira de entrada do filtro para evitar danos a mesma quando o capô for fechado, ou se preferir, escolher outro lugar para instalar o desborbulhador, desde que fique acima do nível do carburador.

V Í D E O

O vídeo a seguir mostra em detalhes desde a confecção do suporte até a instalação do desborbulhador no Niva.













M I T O s  (não aquilo)

Já li relatos que o desborbulhador seria capaz de proporcionar economia de combustível, mas convenhamos, não faz nenhum sentido, diria que é simplesmente impossível.

Não é consenso, mas acredito que usar o desborbulhador seria irrelevante para melhorar a alimentação de combustível quando o carro estiver muito inclinado em subidas ou descidas íngremes, comuns em trilhas. Na verdade, se o controle de nível da cuba do carburador (boia e agulha) estiverem em perfeito estado de funcionamento, isso por si só seria capaz de garantir a alimentação ininterrupta de combustível. Se você discordar ou possuir vivencia diferente da minha em relação a isso, solicito que se manifeste nos comentários logo abaixo. 

C O N T R A


A única ressalva em relação ao uso do desborbulhador é o fato de se utilizar bem mais mangueiras e abraçadeiras para as interligações necessárias. Além do custo ficar maior, as chances de vazamentos são logicamente aumentadas. 


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Barulho nas Alavancas da Caixa de Transferência do Niva

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" Parece uma caveira dançando em telhado de zinco "


Esta foi a citação precisa do lendário niveiro das antigas Artur Gaspar Porcão sobre o barulho nas alavancas do Niva e dele também foi a ideia de encapar as alavancas de bloqueio e reduzida de maneira a atenuar aquele barulhinho chato. Pois bem, aproveitei que eu tinha retirado a caixa de transferência do carro e  encapei as duas alavancas utilizando pedaços de mangueira de jardim.









Após oito anos de uso, retirei novamente a caixa de transferência para realizar manutenção e verifiquei que uma das mangueiras já apresentava sinais de desgaste, não suficiente para o ressurgimento do  barulho característico da caveira dançando em telhado de zinco, mas logico, aproveitei a ocasião e troquei as duas mangueiras, vejam as fotos.





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