Um dos alertas de segurança mais importantes dos veículos é o sistema para detecção de falha de lubrificação do motor. A maioria dos carros são equipados apenas com uma lâmpada de sinalização que acende sempre que a pressão do óleo cair abaixo de um valor pré-definido, a chamada luz espia. No Niva, além desta lâmpada, também existe um indicador analógico de pressão de óleo o que torna o sistema redundante, portanto, bem mais confiável.
Sinalização de baixa pressão de Óleo
Basicamente o sistema é composto por dois principais componentes:
Basicamente o sistema é composto por dois principais componentes:
- Pressostato (cebolinha);
- Lampada sinalizadora de painel.
Pressostato:
Consiste de um interruptor acionado por pressão de óleo, conhecido popularmente como “cebolinha” e tecnicamente como pressostato. O contato elétrico desta peça fica acionado ou fechado sempre que a pressão estiver abaixo de 0,2 bar, condição que a lâmpada se acende. Sempre que o motor estiver ligado e a pressão do sistema se mantiver acima de 0,6 bar o contato do pressostato abre e a lâmpada se apaga. Uma boa pratica é prestar atenção se esta lâmpada sempre acende quando o motor é desligado. Em algumas situações, por defeito do pressostato ou da própria lâmpada, a luz nunca se acende, mesmo com o motor desligado, e isso pode confundir a interpretação e passar a falsa impressão de normalidade quando o motor está em funcionamento. Nesse caso, um teste fácil para se detectar onde está o problema é retirar a fiação do pressostato e encosta-la no “terra” ou chassi do carro. Se a lâmpada acender o problema muito provavelmente é o pressostato, porém se não acender, o defeito deve ser a lâmpada ou fusível, veja como proceder através das fotos abaixo.
Agora, na hipótese contraria, se a lâmpada ficar acesa o tempo todo, com o motor ligado ou não, a primeira coisa a ser feita é verificar se a pressão indicada no painel do Niva está coerente com o habitual, daí a importância de se conhecer o comportamento do motor no dia a dia. Na dúvida, não usar o carro até ter certeza que o motor está sendo adequadamente lubrificado.
Indicador Analógico de Pressão de Óleo
Este sistema é composto basicamente por dois componentes;
Sensor de pressão de óleo;
Indicador analógico de painel.
Resumidamente, o funcionamento é o seguinte. O sensor é conectado hidraulicamente a saída do filtro de óleo e tem a função de detectar e converter a variável física "pressão" em um sinal elétrico correspondente, o qual é enviado ao galvanômetro do indicador de painel que mostra em uma escala graduada o valor correspondente a pressão de óleo.
Pressostato ou Cebolinha de óleo |
Agora, na hipótese contraria, se a lâmpada ficar acesa o tempo todo, com o motor ligado ou não, a primeira coisa a ser feita é verificar se a pressão indicada no painel do Niva está coerente com o habitual, daí a importância de se conhecer o comportamento do motor no dia a dia. Na dúvida, não usar o carro até ter certeza que o motor está sendo adequadamente lubrificado.
Indicador Analógico de Pressão de Óleo
Este sistema é composto basicamente por dois componentes;
Sensor de pressão de óleo;
Indicador analógico de painel.
Resumidamente, o funcionamento é o seguinte. O sensor é conectado hidraulicamente a saída do filtro de óleo e tem a função de detectar e converter a variável física "pressão" em um sinal elétrico correspondente, o qual é enviado ao galvanômetro do indicador de painel que mostra em uma escala graduada o valor correspondente a pressão de óleo.
Sensor de Pressão MM393A
Sensor de Pressão MM393A |
Sensor de Pressão MM393A |
Tabela 1 |
Para testar a conformidade do sensor é bastante simples. Desconectar o cabo do sensor, utilizar um multímetro e medir a resistência Ôhmica entre o terminal do sensor e o chassi do carro. Com o motor desligado a resistência deve estar em torno de 280 Ohms, isso para sensores novos. Com o motor ligado e o circuito pressurizando, a resistência deve cair conforme a rotação do motor, em meu Niva, com o motor ligado, oscila em torno de 7 a 100 Ohms, depende da condição de trabalho do motor. Vejam nas fotos e no vídeo abaixo.
Para sensores já com muitos anos de uso é provável que exista uma disparidade em relação aos valores mostrados na tabela 1, mas o comportamento deve ser semelhante, ou seja, o aumento da pressão resulta numa diminuição proporcional da resistência ôhmica.
Para testar separadamente o indicador de painel, proceder da seguinte forma. Desconectar a fiação do sensor e ligar a ela um potenciômetro de 470 Ohms em relação ao chassi do carro. Ligar a chave na posição pré-partida e observar o indicador que deve variar a indicação conforme variamos o potenciômetro, veja nas fotos e vídeo abaixo.
Potenciômetro de 470 Ohm |
O vídeo a seguir mostra os dois testes logo acima citados.
Anéis de Vedação
Um detalhe muito importante no momento de instalar o conjunto pressostato/sensor no carro é se atentar quanto a integridade dos anéis metálicos de vedação presentes nas roscas das peças. Como o circuito de lubrificação é pressurizado, podendo superar 6 bar de pressão, um vazamento de óleo ali pode rapidamente exaurir todo o óleo do motor e causar desde uma tremenda lambança até danos ao motor por deficiência de lubrificação.
Note na foto abaixo que se os anéis metálicos de vedação estiverem em boas condições, apenas o aperto adequado é suficiente para não ocorrerem vazamentos de óleo, portanto, não é necessário usar nenhum tipo de cola ou fita teflon nas roscas das peças.
Peças instaladas e funcionando no carro |