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By Ferramentas Blog
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Vibrações na Caixa de Redução do Niva



É relativamente comum a presença de um pouco de vibrações na caixa de transferência (redução) dos Nivas e em alguns carros essas vibrações podem ser intensas a ponto  de chacoalhar as alavancas e emitir forte ruído, tornando a experiência de dirigir o Niva bastante desconfortável, além obviamente da possibilidade de antecipar danos mecânicos na transmissão do carro.

Na verdade, como disse, alguns vibram mais, outros menos, diria que são raros os carros que não apresentam o sintoma, inclusive, se as vibrações forem mínimas podemos até considera-las normais, como uma característica do carro, mesmo soado um pouco estranho.

O fato é que nem sempre é tarefa fácil atenuar ou eliminar essas vibrações, vai depender da condição geral do carro, mas adianto ser perfeitamente possível obter um bom resultado, desde que alguns fatores sejam observados e corrigidos, como veremos a seguir.

São varias as variáveis envolvidas e não existe um procedimento ou método único capaz de detectar e solucionar o problema. Por exemplo, Nivas surrados em trilhas tem seus componentes mecânicos fadigados e consequentemente tendem a ter mais vibrações e com solução nem sempre fácil e barata. Tenha em mente também que as vibrações podem ser reflexo da somatória de pequenos problemas, portanto, todos os componentes rotativos devem estar em conformidade quanto ao alinhamento, balanceamento e folgas.  

Outro fator importante são os serviços mecânicos mal executados, onde detalhes fazem diferença e normalmente passam despercebidos quando o mecânico não tem experiência com Nivas, um exemplo clássico é o desalinhamento das caixas após serviços de manutenção na transmissão, como por exemplo a troca do acoplamento elástico, entre outros, ou mesmo após serviços de funilaria no assoalho, deixando a caixa de redução ligeiramente fora da posição original e ideal.


Os testes a seguir visam apontar  indícios das causas das vibrações, porem, antes de qualquer tentativa corretiva é aconselhável  verificar se o alinhamento entre as caixas de transferência e cambio esta adequado, procedimento relativamente simples que pode dar bons resultados e evitar gastos desnecessários de tempo e dinheiro.


I M P O R T A N T E

Para saber detalhes sobre métodos de alinhamento
CLIQUE AQUI.


TESTE 1 (Carro Parado)

  • Engrenar o câmbio e a caixa de transferência em neutro;
  • Ligar o motor, acelerar progressivamente e observar a existência de vibrações;
  • Caso não ocorram vibrações excessivas, executar o teste 2;
  • Caso ocorram vibrações excessivas avaliar os seguintes itens:

1- Condição dos coxins do motor;

2- Fixação dos parafusos do suporte do motor.


TESTE 2 (Carro Parado)

  • Engrenar a caixa de reduzida em neutro;
  • Ligar o motor, e engrenar as marchas e observar a existência de vibrações;
  • Caso não ocorra vibrações excessivas, executar o teste 3;
  • Caso ocorram vibrações avaliar os seguintes itens::

 


1- União elástica rasgada ou trincada; 

2- Cruzeta de saída da caixa de cambio com muita folga, emperrada ou desengraxada;

3- Montagem do conjunto união elástica / cruzeta com folga;

4- Falta do anel antivibração na montagem da união elástica/cruzeta;

5- Empenamento do eixo piloto da caixa de cambio;

6- Desalinhamento excessivo entre caixas;

7- Desbalanceamento da caixa de redução;

8- Trincas no assoalho;

9- Coxins da caixa de cambio e transferência.


TESTE 3 (Carro em Movimento)

Se as vibrações não ocorreram nos testes 1 e 2, devem surgir com o carro em movimento.
Conduzir o Niva numa estrada, preferencialmente numa descida e subida longas e confirmar a presença das vibrações.

 

Possíveis causas:

1 - Cardans desalinhados;

2 - Cardans desbalanceados;

3 - Cruzetas dos Cardans com folga;

4 - Cardans com travamento no estriado;

5 - Cardans com folga no estriado;

6 - Cardans desengraxados;

7 - Cruzetas dos Cardans desengraxadas;

8 - Rodas desbalanceadas;

9 - Desalinhamento da caixa de reduzida;

Os itens citados no teste 2 também interferem com o carro em movimento, inclusive, os sintomas são potencializados.   


Considerações Gerais





    1 - Caixa de cambio;
    2 - Caixa de redução;
    3 - União elástica e Cruzeta intermediária;
    4 - Cruzeta do Cardan frontal; 
    5 - Cruzeta do Cardan traseiro;
    6 - Cardam dianteiro;
    7 - Cardam traseiro.



    Assoalho
    Verifique:
     
    1 - Desalinhamento das caixas causadas por irregularidades no assoalho decorrentes do apodrecimento ou devido a serviços de funilaria mal executados. Atenção especial na região onde ficam os prisioneiros de fixação das caixas;

    2 - Integridade dos prisioneiros. É comum estarem espanados o que impossibilita a perfeita fixação das caixas. 

          Veja: Troca dos prisioneiros. 

    Prisioneiros do coxim do cambio

    Prisioneiros da Caixa de Redução


    União elástica
    Verifique:


    1 - União elástica trincada ou rasgada - Troque a união elástica e alinhe as caixas. Fique atento a uniões elásticas de procedência duvidosa que dificultam o processo de alinhamento e balanceamento do conjunto;

    2 - Parafusos de fixação da união mal apertados.

    União Elástica

    Saiba mais sobre os tipos de União entre as caixas do Niva


    Cruzeta entre as Caixas
    Verifique:

    1 - Folga na cruzeta. Provavelmente será necessário trocar a cruzeta e alinhar as caixas;

    2 - Engripamento da cruzeta. Desengripar e engraxar com graxa a base de sabão de lítio grau EP 2.




    Cardans
    Verifique:


    1 - Desbalanceamento. Necessário serviço corretivo em uma oficina especializada;

    2 - Desalinhamento. Necessário serviço corretivo em uma oficina especializada;

    3 - Travamento no estriado - Procure desengripar e engraxar o estriado de maneira a obter o movimento suave de vai e vem da peça. Use graxa a base de sabão de lítio grau EP 2.

    4 - Folga excessiva no estriado. Provavelmente será necessário trocar o Cardan.





    Cruzeta dos Cardans
    Verifique: 
    1 - O engraxamento deve ser feito regularmente e para tal os Cardans devem ser retirados do carro já que os bicos de graxa são de difícil acesso. A graxa deve ser bombeada até expulsar totalmente a graxa velha ;

    2 - Excesso de folga mecânica. Provavelmente será necessário trocar a cruzeta;

    3 - Montagem inadequada. De nada vale gastar dinheiro trocando ou balanceando os Cardans e ser displicente na instalação dos mesmos no carro. Os flanges dos Cardans devem estar com as faces limpas e paralelas de maneira a assentar-se perfeitamente uma nas outra e os parafusos bem apertados.


    Bico de Graxa


    Caixa de marchas ( cambio )  
    Verifique:
1 - Empenamento do eixo piloto do cambio. Esta hipótese é improvável e só deverá ser considerada em ultima instância.



     Coxim da caixa de marchas
     Verifique:

1 - Integridade do coxin do cambio;

2 - Se não existe interferência entre carcaça metálica do coxim com o suporte;

3 - Aperto das porcas de fixação do suporte do coxim à caixa de marchas; 

4 - Aperto do parafuso central do coxim;

5 - Condição dos prisioneiros de fixação do suporte do coxim ao assoalho. Saiba avaliar os prisioneiros, clique AQUI.

        Coxim do cambio



          Prisioneiros de fixação do suporte do coxim do cambio

        Prisioneiro de fixação do suporte do coxim a caixa de cambio 


    Caixa de redução 
    Verifique:

1 - Desalinhamento entre as caixas, clique AQUI e conheça alguns métodos para alinhar as caixas; 
 
2 - Integridade dos coxins da caixa de redução;
 
3 - Aperto dos parafusos de fixação dos coxins; 
 
4 - Condição dos prisioneiros de fixação do suporte do coxim ao assoalho. Clique AQUI e veja como trocar os prisioneiros;

 

Caixa de redução

Coxim da caixa de redução


Fixação do Motor  
Verifique:

1 - Integridade dos coxins do motor;

2 - Se os suportes estão bem presos, com parafusos bem apertados;

3 - Interferências entre o motor e a lataria do carro. O motor deve estar sustentado apenas sobre coxins que absorvem as vibrações naturais. No caso do motor AP são dois coxins laterais e um frontal.

Para saber muito mais sobre o Niva, convido você a se inscrever em meu canal do YouTube.

 


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Tipos de Acoplamento entre Caixas do Niva

Barulho nas Alavancas do Niva

Suporte T-case Geniva

Troca dos Prisioneiros das Caixas do Niva





Alinhamento da caixa de transferência do Niva



A seguir abordarei alguns métodos usados para alinhar a caixa de transferência do Niva, procedimento fundamental para tentar minimizar as famosas e indesejadas vibrações sentidas principalmente nas alavancas da caixa de transferência do carro. 


Os métodos foram baseados no manual mecânico do Niva, em informações obtidas na Internet e em conversas com mecânicos especializados no carro. Agradecimentos aos amigos Flugêncio, grande mestre da mecânica dos Nivas e a Lucas Maricate da oficina 2121.


I M P O R T A N T E 

Partiremos do pressuposto que o todos os componentes rotativos como; cruzetas, cardans, acoplamento elástico, etc. estejam em boas condições quanto a balanceamento, folgas, desgastes e danos. O assoalho na região das caixas deve estar integro e rigido, bem como os  coxins das caixas e seus prisioneiros. 


MÉTODO 1 
By Manual do Niva e Djalma

Em resumo, o manual mecânico do Niva cita que a cruzeta entre as caixas deve estar visualmente a mais reta ou alinhada possível. Um indicativo disto é girar o acoplamento com as mãos e verificar se a cruzeta mantem um ângulo reto e também se os furos do flange do acoplamento ficaram bem alinhados com os furos do flange da caixa de transferência de maneira que os parafusos de fixação transpassem livremente entre as peças, com pouca ou nenhuma interferência. 


Para facilitar o alinhamento entre as caixas eu meu saudoso amigo Givanildo Garcia Nunes (in-memoriam) criamos uma ferramenta simples, mas capaz de auxiliar muito a visualização do alinhamento das caixas.


Usamos um pequeno pino rosqueável adaptado em uma  chave pito n. 23 mm a qual é encaixada na porca central  da flange da caixa de transferência. A ferramenta consegue mostrar visualmente a condição do alinhamento entre as caixas, vejam nas fotos e no vídeo a seguir:





Caixas ligeiramente desalinhadas

Caixas alinhadas



O alinhamento vertical ou nivelamento da caixa de transferência em relação a caixa de câmbio é feito através de calços instalados sob os coxins das caixas. No meu Niva que tem motor AP foi necessário retirar os calços, ou seja, os suportes e coxins ficaram  presos diretamente no assoalho, porém isso não é regra, cada caso é um caso e o importante é deixar as caixas o mais alinhada e nivelada possível. 



Após o alinhamento manual e visual das caixas com auxilio da ferramenta sugerida, montar a cruzeta e o borrachão no lugar. É muito importante antes engraxar a cruzeta e se possível utilizar o kit anti vibração na montagem, dica do amigo Flugêncio, vejam os componentes do kit nas fotos a seguir.














Após a montagem do conjunto cruzeta e borrachão no carro, engrenar a alavanca de transferência em neutro e girar com as mãos o acoplamento e sentir o comportamento da peça que deve girar macio e a cruzeta não deve angular durante os giros. Em teoria somente com este método de alinhamento o resultado deveria ser muito bom.

Quando não é possível realizar o alinhamento manual, uma opção bastante praticada é tentar os métodos dinâmicos de alinhamento os quais serão abordados na sequencia.


MÉTODO 2 
Alinhamento dinâmico by Flugêncio

Flugêncio Ferreira é um personagem muito conhecido e respeitado pela comunidade niveira do Brasil. Destaca-se por seu grande conhecimento sobre os veículos da marca Lada. É sem duvidas uma referencia quando o assunto é manutenção dessas viaturas Russas, especialmente do jipe Niva. Não foram poucas as vezes que ele pacientemente me ensinou algo sobre o Niva, inclusive o método de alinhamento que se segue:


1 - Manter o freio de estacionamento acionado e por segurança calçar as rodas;

2 - Erguer a roda dianteira esquerda, lado do motorista, em aproximadamente 3 cm do solo, apoiado o macaco na balança do carro;

3 - Folgar as porcas da travessa do coxim do câmbio, porcas dos coxins da caixa de transferência e porcas inferiores dos coxins do motor;

4 - Funcionar o motor e trocar as marchas progressivamente mantendo a rotação por volta dos 3500 RPM. Repetir o processo por três vezes, sem pisar no freio ou dar solavancos na aceleração;


5 - Desacelerar bem lentamente, embrear o Niva e sem pisar no freio esperar a roda parar de girar para então desligar o motor;


5 - Reapertar todas as porcas e testar o Niva.


MÉTODO 3 
Alinhamento dinâmico sob cavaletes

1 - Colocar o carro sobre 4 cavaletes de maneira que as rodas fiquem ligeiramente afastadas do solo. Ligar o carro, engrenar as marchas e avaliar se os cavaletes estão bem posicionados e firmes e o se carro está bem equilibrado e em segurança sobre os cavaletes;



2 – Desligar o motor e afrouxar as porcas que prendem os coxins da caixa de transferência de maneira a deixa-la livre para movimentações;

3 - Ligar o motor, engatar a segunda marcha reduzida e acelerar progressivamente. O giro dos cardãs e dos eixos induzirá o sistema a buscar uma posição de equilíbrio, ocorrendo assim o alinhamento dinâmico do conjunto. 


4 - Observar a rotação quando as vibrações diminuem e nesse momento apertar as porcas da caixa de transferência. 


Obviamente, devido ao giro dos cardans e rodas, este procedimento envolve risco de acidente grave e só deve ser feito por profissionais ou pessoas com conhecimento e vivencia suficientes para avaliar corretamente os riscos. 


MÉTODO 4 
Alinhamento Dinâmico by Jossano

O método a seguir foi idealizado e divulgado na internet pelo experiente niveiro Jossano Marcuzo e seria a princípio destinado a alinhar a caixa de transferência dos Nivas a partir de 1995, os quais utilizam o acoplamento composto por uma homocinética mais o borrachão, porém, creio que possa ser útil para Nivas com outros modelos de acoplamento. 


Para saber sobre os tipos de acoplamentos usados nos Nivas, clique AQUI.

Uma vantagem importante deste método em relação ao método 3 é sem dúvidas o quesito segurança, afinal, não é necessário deitar sob o carro com os cardans e rodas em girando.


Por dentro do carro:


Retirar o acabamento plástico (console) que fica na região das alavancas da caixa de transferência e câmbio, de maneira a visualizar o acoplamento entre as caixas por cima e por dentro do carro.



Por baixo do carro:

1 – Afrouxar as porcas dos coxins da caixa de transferência e desconectar os cardans dianteiro e traseiro, apenas do lado da caixa;


2 – Com as mãos puxar a caixa transferência para trás com a máxima força possível, porém, sem usar alavanca. Se o acoplamento usado for o modelo com homocinética + borrachão a caixa deve se deslocar mais, devido ao funcionamento da homocinética. Se o acoplamento for o modelo com cruzeta + borrachão, o deslocamento será bem menor, devido a rigidez axial da peça;

3 - Colocar a alavanca da caixa transferência na posição de neutro e dar a partida no motor;


4 - Engatar progressivamente as marchas e oscilar a aceleração em cada marcha engatada. Inicialmente a caixa de transferência pode trepidar com mais intensidade, mas, no decorrer do procedimento, deve diminuir a trepidação;

8 - Engatar a reduzida na posição normal, engrenar até quinta marcha e acelerar até 4000 - 5000 RPM por dois minutos. Isso vai fazer com que o acoplamento se ajuste na sua posição de trabalho.

9 - Apertar a caixa transferência e recolocar os cardans.

10 - Colocar a alavanca de reduzida em neutro, engatar até 4º marcha e variar a aceleração. Por dentro do carro, olhando pelo buraco deixado pela ausência do console plástico, será possível observar o movimento axial do acoplamento, para frente e para traz. Para Nivas com homocinética + borrachão a movimentação deve ser maior, evidenciando o trabalho da homocinética. Para acoplamentos com cruzeta + borrachão a movimentação deve ser mínima, apenas pela deformação do borrachão e folgas da cruzeta;

11 – Alternar entre alta e baixa rotação e observar o resultado. Ou seja, alterar entre alta rotação em 5º marcha e baixa rotação em 4º marcha. Observar se a trepidação é aceitável ou a mínima possível. Com certeza, para acoplamentos com homocinética + borrachão o resultado final deve ser bem melhor. Caso a vibração ainda esteja alta, refazer o procedimento a partir do tópico 2. 

 MÉTODO 5 
Alinhamento Dinâmico by Nivaforever

Este método foi publicado na Internet pelo blog Italiano Nivaforever e sem dúvidas é a opção mais fácil e segura de se executar o alinhamento, visto que, apenas uma pessoa com uma chave de boca de 13 mm é capaz de realizar o trabalho.


1. Com o motor desligado, deitar-se sob o carro e soltar todas as porcas que prendem a caixa de transferência apenas o suficiente para que ela fique livre para movimentações; 


2. Ligar o motor, conduzir o carro por uma via ou estrada em boas condições, sem buracos e lombadas. Engrenar progressivamente até a quarta marcha e manter a rotação entre 2000 a 2500 rpm por dois quilômetros aproximadamente;


3. Diminuir a velocidade gradativamente, sem reduzir as marchas e nem dar solavancos bruscos provocados por exemplo por lombadas, buracos ou freadas. Com o decréscimo da velocidade, quando necessário, engrenar o câmbio em ponto morto, ir freando o carro de maneira que a desaceleração seja a mais suave possível, até o carro parar. 


4. Com o carro parado, desligar o motor e apertar todas as porcas da caixa de transferência. 


Em teoria, a força de tração até alcançar a rotação de 2500 RPM,  posiciona a caixa de transferência nessa condição de trabalho e quando desaceleramos suavemente em teoria a caixa não retorna totalmente a condição inicial, o que acaba melhorando o alinhamento para velocidades maiores.


Agora, a pergunta óbvia. Qual método usar?

O ideal, se possível,  seria fazer primeiramente o alinhamento manual descrito no método 1 e garantir que as caixas fiquem visualmente alinhadas.  Se o resultado prático, dirigindo o carro, não for satisfatório ou se a intensão seria apenas tentar melhora-lo, como um ajuste fino, a opção pelo alinhamento dinâmico pode ser uma boa alternativa. Por prudência, caso o alinhamento manual tenha conseguido um resultado relativamente bom, sugiro marcar a posição das caixas para voltar atrás, caso o método dinâmico, por algum motivo, piorar as vibrações.


Conversei com alguns mecânicos de Niva os quais também não são unânimes quanto ao método dinâmico mais adequado, portanto uma possibilidade é testar empiricamente e avaliar os resultados. Minhas preferencias são pelos métodos 2 by Flugêncio e 5 by Nivaforever, os quais considero  mais práticos e principalmente, seguros.


Para concluir, mesmo que o alinhamento e o nivelamento estejam perfeitos, zerar completamente as vibrações é quase uma missão impossível, a maioria deles tem um certo nível de vibração, entenda que cada Niva é um Niva. Por exemplo, consegui em meu Jipe um excelente resultado onde pequenas vibrações surgem em torno de 2500 RPM, realmente nada acentuado e logo acima ou abaixo desaparecem ou ficam quase que imperceptíveis, sintoma que mesmo soando estranho pode  ser considerado como "normal" ou mesmo como uma característica do carro. 

Na verdade o projeto do Niva concebeu que a caixa de transferência seria flutuante, sem um acoplamento rígido com a caixa de cambio, o que teoricamente tende ao desequilíbrio e a ressonância, talvez um erro conceitual da Lada. Enfim e para concluir, se as vibrações forem mínimas ou aceitáveis encare-as como mais um dos charmes do jipe Russo, doí menos...


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